Todo projeto moderno de desenvolvimento tecnológico de um sistema é baseado no tempo de desenvolvimento. Mas após sua conclusão, o software desenvolvido fica estagnado por muito tempo de uso. Aqui, então, os conceitos de temporalidade e atemporalidade.
Por que trazer essa ideia?
No limiar de cada entrega, a qualidade é comprometida de forma oculta pelos desenvolvedores que buscam manter seu trabalho, para o qual as entregas devem ser feitas imperativamente. O sacrifício fica por conta da funcionalidade, que tem sua implementação limitada ao recurso mais precioso de um projeto durante sua execução: o TEMPO! Isto é paradoxalmente irrelevante após a conclusão do referido projecto!
O impacto negativo deste fato é enorme. Obrigar as pessoas a usar funcionalidades limitadas em um software (ou mesmo com bugs em muitos casos) por um período de tempo indefinido que não faz mais sentido. Mas a entrega foi feita! Considerando que encontramos absurdos na oposição de significados: o fato está exposto!
Em segundo lugar, a gestão convencional de projetos de desenvolvimento de software não considera o aumento da sua complexidade ao longo do tempo: Pois bem, se não há funcionalidades desenvolvidas, 100% do tempo é aplicado no seu desenvolvimento. Mas, por outro lado: se já existem muitas funcionalidades desenvolvidas, a maior parte do tempo se divide entre analisar o que existe, e, por outro lado, desenvolver o novo.
A questão não é gerar desarmonia entre os dois, o antigo e o novo universo. O momento atual precisa justamente da harmonia entre as partes para se sustentar de forma equilibrada. Se o sistema for muito complexo e desorganizado, frequentemente ocorrerão colapsos de versionamento.
Independentemente disso, ambientes inadequados de desenvolvimento de sistemas direcionam a maior parte dos esforços de suas equipes para a resolução de problemas, não sobrando energia para o desenvolvimento de funcionalidades realmente necessárias e eficientes do sistema em questão.
E1: Em busca do tempo perdido de Marcel Proust. O Sync Schema sincroniza entidades e processos em determinados níveis de abstração. Deve haver consenso sobre o esquema definido que não pode pertencer a uma única pessoa (no caso de bases colaborativas não individuais).
E2: Sync Schema sincroniza relativamente os artefatos a serem produzidos no período.
E3: Toda a construção do modelo começa no meio do Sync Schema.
E4: Todas as ações e artefatos são baseados neste esquema. Não pode haver um elemento e/ou ação válido que não esteja incluído no esquema mencionado acima. O esquema segue um ciclo evolutivo que representa o conhecimento gerado em sua espiral. Novos ciclos permitem novos esquemas.
E5: Analisando a modificação dos esquemas ao longo do tempo, deve haver compatibilidade dos artefatos desenvolvidos. É importante, portanto, que o esquema seja evolutivo. Esquemas disruptivos devem ser implementados em novos graph md para evitar problemas de execução com algoritmos já desenvolvidos. Esta é certamente a decisão mais importante de um ciclo: definir o seu esquema.
E6: O esquema permite o desenvolvimento a partir de um ponto central, no nível do definido pelo graph md. As interfaces são definidas por estados locais e contextos globais.
E7: Modelos menos complexos e menos maduros podem ter uma frequência de modificação mais rápida.
E8: O esquema de sincronização é a chave para a metodologia de desenvolvimento de Síntese. Porque unifica os dois universos temporais e atemporais. Preservando o melhor dos dois mundos.
E9: Para uma maior compreensão dos conceitos de temporalidade e atemporalidade, recomenda-se fortemente a leitura da Obra: Em Busca do Tempo Perdido de Marcel Proust. O autor constrói uma máquina do tempo a partir da sua própria vida, dando-nos a chave para abrir as janelas da alma e viajar pelas memórias em busca do nosso tempo perdido.
E10: Cabe ressaltar que no início da vida, com toda a energia do corpo, Proust não se achava capaz de escrever uma única linha, morreu pedindo à empregada para buscar, já sem forças e sem tempo, nos últimos instantes, mais um pedaço de papel para compor as ideias finais da sua obra-prima antes que fossem perdidas.
Toda uma história dedicada ao desenvolvimento de tecnologia para ajudar as pessoas a serem mais saudáveis.
O contato com a área médica surgiu durante o mestrado em ciência da computação e o doutorado em neurociência.
Começamos com o desenvolvimento do servidor de imagens PACS do Hospital São Lucas da PUCRS e de um sistema integrado e embarcado (chip) para processamento e reconhecimento de padrões de imagens médicas para apoio ao diagnóstico. Nesse período, a pesquisa e o desenvolvimento estiveram focados na construção de modelos dinâmicos que previam não apenas o estado atual do paciente, mas também faziam projeções fisiológicas para medir o estado de saúde futuro do paciente, analisando seus comportamentos. Junto com o conceito de que cada comportamento pode contribuir para a construção contínua de bases de conhecimento e ser aplicado por meio de agentes inteligentes.
O projeto de Síntese do Conhecimento evoluiu em conjunto com a carreira acadêmica na área da saúde. O maior privilégio foi ter sido escolhido inúmeras vezes como professor paraninfo dos cursos de Computação para as aulas ministradas nas disciplinas de Lógica, Programação e ia.
Revisor de Revistas e Congressos: (a) Revisor do Journal of Health Informatics (JHI); (b) Revisor técnico do Journal of Computer Methods in Biomechanics and Biomedical Engineering: Imaging & Visualization (JCM-BBE: IV); (c) Membro do Comitê Técnico de Programação do Simpósio de Computação Aplicada à Saúde (SBCAS); (d) Membro do Comitê Técnico de Programação e Chair da Sessão Técnica sobre Covid-19 da Escola de Computação Aplicada à Saúde (ERCAS/USP); (e) Membro da Comissão Técnica de Programação do Congresso de Informática em Saúde (SBIS)
Formação académica: (a) Doutorado em Medicina e Ciências da Saúde; Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, PUCRS, Porto Alegre, Brasil; Título: Modelo computacional de apoio ao diagnóstico de Epilepsia, Ano: 2012; Cursou dois anos iniciando em 2010 e até 2016. (b) Mestrado em Ciência da Computação PUCRS (2005 - 2007); Título: Arquitetura de indexação aplicada a servidores PACS para processamento de imagens; Orientador: Eduardo Augusto Bezerra. (c) Graduação em Ciência da Computação PUCRS (2004). Título: Modelo para armazenamento e recuperação de imagens médicas com suporte diagnóstico.
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