“O teste de inteligência de primeira ordem é a capacidade de manter duas ideias opostas na mente ao mesmo tempo e ainda manter a capacidade de funcionar.” - F. Scott Fitzgerald, 1936.
Os elementos que utilizamos para determinar a variabilidade da inteligência humana são insustentáveis do ponto de vista neurocientífico! O grande desafio da neurociência até o momento é determinar o parâmetro básico de um cérebro saudável. Muitos pensadores, neste caso, associam a ciência a uma forma de acreditar, sempre sujeita a ser questionada e invalidada no momento seguinte. Alguns até relacionam a ciência como uma forma de crença, aproximadamente igual à religião. Com base no exposto, e voltando ao ponto zero do raciocínio, tomar remédios é um ciclo complexo que não permite ao cérebro esquecer seus milhões de anos de evolução na luta pela sobrevivência que nos trouxe até aqui. Portanto, invariavelmente, sempre, eventualmente, esqueceremos de tomar nossos remédios diários. Solução proposta baseada na simplificação desta complexidade: pensamos no medicamento como um comprimido qualquer, sem necessidade de saber o que é ou porquê. Claro, após um processo de aceitação do tratamento devidamente certificado e validado pelo médico. Esta abstração é baseada no conceito de Conhecimento Zero. Agora só temos potinhos que precisamos consumir em determinados horários (manhã, tarde e noite). A dica é lembrar o método: dentro da gaveta ainda não tirei! Ou, com o rótulo virado ao contrário, ou mesmo com o pote virado de cabeça para baixo! Os recordistas de memorização usam essas técnicas, sem realmente mudar a realidade. Outro exemplo é um gênio que se lembra muito rapidamente de todas as páginas de uma revista que leu. Usando uma figura visual de, por exemplo, um helicóptero invertido sobrevoando uma montanha nevada. Essa abstração do absurdo permite que seu cérebro faça as mesmas marcações internas que pessoas normais, como nós, fazem na realidade, virando o pote de remédios de cabeça para baixo. O primeiro desafio: nunca mais esquecer de tomar o remédio. Segundo desafio: Simplifique ao máximo esta atividade complexa em seu cérebro. (Dica: Como posso saber que uma atividade é complexa no meu cérebro? Quando me esqueço!) Terceiro desafio: Usar técnicas de abstração mental para sinalizar ao seu cérebro, sem a necessidade de alterar a realidade física. Esta é a importância de esquecermos de libertar o nosso cérebro para pensar na resolução eficaz de problemas essenciais e complexos!